Faltam apenas poucos dias para as eleições que elegem prefeitxs e vereadorxs dos municípios brasileiros e os movimentos sociais de aids e de Tuberculose (TB) enviaram cartas de reivindicação a candidatxs.
O Comitê Estadual de Controle Social da Tuberculose em São Paulo elaborou e divulgou seu “Programa Mínimo de Ação sobre Tuberculose”, dirigido a candidatxs às prefeituras e às câmaras municipais nas eleições municipais 2020 no estado de São Paulo. O programa do comitê paulista é também uma proposta de uma agenda de governo para responder à TB no mandato de 2021 a 2024 para eleitxs em 15 de novembro na grande maioria dos municípios brasileiros, onde não haverá segundo turno.
Com nove pontos, a agenda do programa mínimo elaborado pelo comitê estadual paulista de controle social da TB reivindica a “manutenção e implementação de ações que visem o fortalecimento dos Programas Municipais de Controle da Tuberculose para a prevenção, diagnóstico, tratamento e cura”, bem como “medidas de apoio às pessoas em tratamento de tuberculose, como incentivos sociais para o completo tratamento”.
Da cidade de São Paulo, o Movimento Paulistano de Luta contra a AIDS (Mopaids), também elaborou seu programa mínimo para IST, HIV/aids e TB. Ainda que tenha agregado em seu programa oito dos nove pontos das reivindicações do comitê estadual de TB, o Mopaids elencou outros 12 pontos, além de sua prerrogativas iniciais, entre os quais estão “candidatos que expressam desprezo por mulheres, gays, transexuais, travestis, população negra, indígena e também pela população privada de liberdade vão na contramão da construção de uma sociedade solidária e sem preconceitos”.
Em Pernambuco
A Articulação Aids em Pernambuco, coletivo que reúne organizações não governamentais e redes de pessoas vivendo com HIV/aids no estado do nordeste brasileiro também divulgou sua Agenda PositHIVa do Movimento AIDS PE – 2020.
Entre os pontos da agenda pernambucana estão a exigência que as “candidaturas promovam a participação e o controle social; a promoção e a consolidação do SUS; a requalificação da política de HIV/Aids e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e de Tuberculose nos municípios: a garantia de manutenção e investimento de recursos financeiros e técnicos para política de HIV/aids e outras IST dos municípios, com várias medidas o acesso universal à saúde e à prevenção de doenças”.
Também está incluído “o compromisso de garantir o direito de participação dos/das usuários/as de saúde nos conselhos e conferências de saúde, exigindo que as/os gestoras/es cumpram com as deliberações das conferências e conselhos”.
Ao clicar nos links acima o/a leitor/a será dirigido/a aos respectivos programas mínimos.
Compartilhe nas redes sociais: