Fonatrans fecha mês do Orgulho Trans com a live “Traviarcado de Resistência”

Card da live "Traviarcado de Resistência"

Maio é o Mês do Orgulho Transexual, você sabia? Pois é, mas mulheres e homens transexuais sabiam. “Traviarcado de Resistência, Lutas, Conquistas e Protagonismo” é a live deste domingo (31) que fecha o Mês do Orgulho Trans, daqui a pouco. Começa às 17h e vai até 20h nas mídias sociais, em @fonatrans.

Com sete mulheres transexuais e um homem transexual, o Fórum Nacional de Travestis e Transexuais Negras e Negros (Fonatrans) programou e realiza a live “Traviarcado de Resistência”. Estarão presentes professoras, estudantes, ativistas, mulheres redesignadas.

A palavra “traviarcado” não existe no dicionário. Ainda. A língua portuguesa, assim como todos os demais idiomas, é dinâmica, como diriam os e as linguistas mais respeitados de quaisquer idiomas. Assim, “traviarcado” sugere uma aglutinação das palavras ‘travesti’ e ‘patriarcado’ – ou ‘matriarcado’. É a diversidade cultural trans-revolucionária, trans-inclusiva. Confira abaixo quem participa da live:

Jovanna Cardoso da Silva, presidente do Fonatrans. Travesti conhecida nacionalmente, é ativista articuladora pela garantia dos direitos de travestis e transexuais no País, ícone de de luta, superação, dignidade e força. Fundadora da antiga ASTRAL, a então Jovanna Baby, nome carinhoso pelo qual era chamada, não para enquanto houver injustiça social, inequidade, discriminação, exclusão e violência contra travestis e mulheres trans.

Beatriz Senegal, trans-ativista pioneira do movimento de travestis no Brasil. Fundadora da Associação de Travestis e Liberados (ASTRAL).

Indianarae Siqueira, presidente do Grupo TransRevolução, coordenadora do PreparaNem e CasaNem, coordenadora da FIST, pute, vegane e ateísta.

Jacqueline Rocha Côrtes, representante no Brasil do Movimento Latinoamericano e do Caribe de Mulheres Positivas (MLCM+), membra do colegiado nacional do Movimento Nacional das Cidadãs PositHIVas (MNCP); do Instituto Nacional de Mulheres Redesignadas (INAMUR), da Rede Nacional de Travestis, Transexuais e Homens Trans Vivendo e Convivendo com HIV (RNTTHP), e da Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV e AIDS (RNP+BRASIL), da qual é uma das cofundadoras, Atualmente, membra do Conselho Consultivo do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) no Brasil. É coordenadora nacional da Campanha Voluntariado Pelas Américas – Covid-19 e HIV, uma iniciativa do MLCM+ em parceria com o MNCP e colunista de Transexualidades do Saúde Pulsando.

João Henrique, homem trans negro, ativista do enfrentamento ao racismo e à transfobia.

Kayla Melody, trans-ativista, estudante universitária, líder juvenil

Letícia Carolina, transprofessora da Universidade Federal do Piauí.

Maria Clara Araújo, educadora decolonial em formação (PUC-SP), articuladora política na Mandata Quilombo da deputada Erica Malonguinho.

O Fonatrans
Articulado a partir de junho de 2014, o Fórum Nacional de Travestis e Transexuais Negras e Negros (Fonatrans) é um espaço nacional de inclusão e aglutinação da militância destes dois segmentos (travestis e transexuais negras e negros), independentes ou através de organizações da sociedade civil (OSC)

O Fonatrans visa a articulação com o Poder Público, bem como com o Terceiro Setor e a iniciativa privada, cujo objetivo maior é propor a criação de estratégicas políticas públicas específicas e a ampliação das já existentes.

Dispositivo legítimo, o Fonatrans é reconhecido nacionalmente e prima prioritariamente pela cidadania plena e a luta contra o racismo, o preconceito e a discriminação sofridos por travestis e transexuais negras e negros, motivados exclusivamente por sua identidade de gênero, raça e cor.

Lutar, enfrentar, prevenir todas as doenças infectocontagiosas, entre elas as infecções sexualmente transmissíveis e o HIV/AIDS, além de outras doenças que atingem a população negra é uma das premissas do Fonatrans.

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