Fenômeno do ativismo digital, Vanessa Campos estreia coluna “Cor de Rosa-choque”

Vanessa Campos, agora também colunista

Ela até pode fazer algumas cabecinhas se descabelarem de ódio... Mas a Famosinha da Floresta não fica por baixo. Em 2018 transformou-se na Preferidíssima da Floresta quando abriu a fanpage @soroposiDHIVA – que hoje tem quase 7 mil seguidores só no Facebook. Pessoas vivendo com HIV e aids de todas as partes do mundo conversam com ela e encontram um abraço virtual. No mínimo.

E aí, ela tornou-se uma digital influencer. Mas, na vida real, mãe de duas jovens moças e um rapaz, Vanessa Campos tem 48 anos de vida, 30 anos de HIV e, desde 1990 tem afastado pedras do caminho para garantir sua vida de cada dia nas Defensorias e Ministérios Públicos do Amazonas, de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Santa Catarina, onde morou em busca de melhores tratamentos e condições de vida para si e para xs filhxs.

Em 2018, quando lançou @soroposiDHIVA nas mídias sociais ela já representava a Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS no Amazonas desde 2016, quandoi foi convidada a ingressar e representar a RNP+AM, onde está até hoje. Alguns – poucos – anos depois, pelo trabalho nas redes sociais foi convidada ser candidata à secretaria nacional de informação e comunicação (Senic) da RNP+, elegendo-se em setembro de 2019 e tornando-se a primeira mulher vivendo com HIV a ocupar função no centro de decisão da RNP+. A @soroposiDHIVA não é só mais uma subcelebridade em busca de holofotes, ela é um fenômeno do ativismo digital em aids no Brasil na quarta década da pandemia de HIV no mundo. Guarde isso.

Hoje, com o artigo “Um punhado de amor próprio”, Vanessa Campos estreia Cor de Rosa-choque, coluna que representa as mulheres em Saúde Pulsando.

Seja muito bem-vinda, Vanessa Campos.

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