Jacqueline Rocha Côrtes estreia coluna sobre transexualidades

Jacqueline em Paris. (Foto: arquivo pessoal)

Mulher redesignada, casada, mãe de um casal de filhos, Jacqueline Rocha Côrtes foi a primeira mulher trans a trabalhar na ONU, a representar o governo brasileiro e o movimento de Aids internacionalmente.

Agora, aos 60 anos, a professora aposentada aceita mais um desafio: entrar para o time de colunistas rotativos de Saúde Pulsando. A seção Consultório tem três colunas fixas: José Carlos Veloso escreve sobre tuberculose, Beto Volpe sobre HIV/AIDS e Andrea Domanico sobre hepatites.

As colunas de Veloso, Volpe e Domanico são fixas, ou seja, serão publicadas mensalmente. Nas colunas rotativas estão os temas das vulnerabilidades ao HIV: transexualidades, redução de danos, jovens e prostituição (outras vulnerabilidades poderão ser acolhidas, como a de negrEs, mulheres e gays e bissexuais). Desta forma, se tudo der certo, a próxima coluna de Jacqueline deve ser publicada em setembro.

Na coluna de estreia, Jacqueline fala da vulnerabilidade à saúde que as pessoas transexuais carregam junto ao estigma que sofrem. Segundo ela, a prevalência do HIV entre travestis e transexuais é de cerca de 30% para uma expectativa de vida de 35 anos. Ainda segundo seu artigo, o preconceito sofrido por esta população aproxima – e muito – uma enfermaria de hospital, uma cova no cemitério ou a cela de uma prisão, consequências não apenas da discriminação, mas da violência verbal e, principalmente física sofrida pelas pessoas, seres humanEs inseridEs nesta população. Vale a pena ler. Para acessar diretamente o artigo da coluna clique aqui.

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